Mais eficiência no uso da água com pivô central.
Um projeto desenvolvido por arrozeiros gaúchos vem ganhando reconhecimento internacional por contribuir de forma extraordinária para o uso eficiente da água na agricultura. A tecnologia denominada pivô central, aplicada ao sistema de arroz irrigado, começou a ser testada há nove anos em uma propriedade de Uruguaiana, na fronteira oeste do estado. A experiência demonstrou ser possível obter uma economia de mais de 50% no uso da água na lavoura, se comparada ao sistema tradicional de irrigação por inundação.
Werner Arns, principal produtor da região, é pioneiro na implantação desta técnica, juntamente com o agrônomo da empresa, Herbert Arns. Eles iniciaram o projeto em 1999, na Granja Águas Claras, com um pequeno pivô central de apenas três hectares, obtendo uma produtividade muito semelhante à obtida nas áreas cultivadas com a inundação contínua. Além de reduzir a quantidade de água, a experiência também mostrou ser possível viabilizar a rotação de culturas. O sucesso da operação levou Werner a investir no sistema e ampliar a área do pivô para 270 hectares, com uma produtividade semelhante ao sistema convencional.
Werner Arns, que além de produtor é administrador rural e conselheiro do Irga, em Uruguaiana, explica que as variedades recomendadas ao cultivo sob a irrigação mecanizada com o uso de pivôs centrais são as que possuem alto vigor, boa resistência a doenças fúngicas e com ciclo médio de 130 dias. Ele faz a rotação com grãos, plantando trigo e aveio no inverno e soja e sorgo (que auxilia na descompactação do solo) no verão, o que possibilita duas colheitas ao ano. Apesar do investimento elevado, devido à compra dos aspersores (pivô central), o produtor garante que o sistema, uma vez instalado, reduz os custos com a lavoura em até 25%.
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